Aumenta número de visitantes ao Parque Municipal Augusta no centro de SP

Administrado pela Subprefeitura da Sé, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, o Parque Municipal Augusta “Prefeito Bruno Covas”, com área de 23 mil m², entre as ruas Augusta, Consolação, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, aumentou consideravelmente o número de visitantes.

Totalmente acessível, a área conta com caminhos para passeios, playground inclusivo, cachorródromo, equipamentos de ginástica e uma academia de terceira idade. Sanitários públicos, arquibancada e deck elevado também fazem integram o conjunto, que ainda tem áreas de manejo e compostagem, assim como uma estrutura de serviços e apoio para a administração.

Lá também foi feito o restauro da Casa das Araras e do Portal – que são tombados. Até meados dos anos 1970 o local abrigou um palacete e uma escola. Foram registradas 21 espécies de aves silvestres no Parque Augusta: nenhuma ameaçada de extinção. No entanto, houve o registro de três espécies que podem vir a entrar em risco devido ao intenso tráfico a que são expostas. São o beija-flor-tesoura, o carcará e o periquito-rico.

Em relação à flora do local há um bosque heterogêneo, com espécies arbóreas nativas e predominantemente exóticas como aglaia, falsa-seringueira e jacarandá-mimoso; frutíferas como abacateiro mangueira, nespereira uva-japonesa e palmeiras como areca-bambu, palmeira-de-leque-da-china e palmeira-washingtonia.

Para a implantação do parque foram investidos cerca de R$ 11 milhões pelas construtoras Setin e Cyrela. O terreno pertencia à ambas até 2019, que fizeram acordo com a Prefeitura por meio de uma mediação do Ministério Público. Ambas poderão construir empreendimentos na cidade. O projeto do Parque Municipal Augusta “Prefeito Bruno Covas” foi pensado de acordo com o Plano Diretor, que determina uma Taxa de Permeabilidade mínima de 90%, ou seja, somente 10% da área do parque pode ser impermeabilizada.