Via pública localizada na região central da cidade de São Paulo, próxima a estação de metrô São Bento, a rua Vinte e Cinco de Março é considerada como o maior centro comercial da América Latina, pois consiste em um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade.⁰
A rua 25 de Março tem forte influência nas atividades econômicas da cidade de São Paulo, movimentando bilhões de reais por ano nos mais de 5.000 estabelecimentos da região. Mesmo com os fenômenos contemporâneos de esvaziamento dos centros tradicionais e espalhamento dás áreas dedicadas ao comercio, a 25 passou por mudanças e adaptações e mantém sua importância social, cultural e econômica para a cidade e para o Brasil.
O nome atual da via pública foi um feito do Vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra em 28 de novembro de 1865 e caracteriza-se como uma homenagem à primeira Constituição brasileira assinada no dia 25 de março de 1824. Antes disso, ainda no século 18, o local era chamado de “Beco das Sete Voltas”, porque na época acompanhava as margens sinuosas do Rio Tamanduateí. Já no século 19, o beco passou a ser popularmente chamado de Rua de Baixo, justamente pela sua localização geográfica, na parte baixa em relação à colina do Pateo do Colllegio, onde a cidade de São Paulo “nasceu”.
Milhares de itens disponíveis – Segundo recente pesquisa de campo com mais de 1,4 mil entrevistas, realizada pelo Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo), foram encontrados alguns dados interessantes:
Principais motivos de visita à rua 25 de Março:
· 75,27% para compras pessoais
· 10,36% porque trabalha na região
· 5,28% para compras para negócios
· 4,14% estava somente passagem
· 3,34% a passeio turístico
Itens mais procurados na “25”:
- Bijuterias: 22,1%
- Vestuário: 16,6%
- Artigos para festas: 16,2%
- Eletrônicos: 12%
- Cama, mesa e banho: 8,3%
- Brinquedos: 7,9%
- Utilidades domésticas: 5,3%
- Fantasias: 3,8%
Dados gerais de consumo e visitação:
· R$ 329,32 é o gasto médio dos visitantes na região
· 95% das pessoas afirmaram que não estavam ali pela primeira vez
· Dos que foram pela primeira vez, 90% pretendiam voltar em outras ocasiõesFonte: Univinco, Observatório do Turismo, SPTuris e VMO Turismo