Tarcísio Meira: “… o Centro de SP é a nossa Broodway brasileira!”

Considerado um maiores galãs das telenovelas brasileiras, além de enorme destaque no teatro e cinema tupiniquim, Tarcísio Meira nos deixou, vítima de complicações da Covid-19, mas manteve enorme legado artístico, além de grande paixão pelo Centro paulistano.

Tendo, por parte de mãe, ligações familiares a tradicionais troncos paulistas, tais como os Arrudas Botelhos, os Paes Lemes, os Cerqueiras Cesares e os Penteados, conforme relata Silva Leme em sua “Genealogia Paulistana”, nos livros 2, 3 e 4, Tarcísio Pereira de Magalhães Sobrinho, mais conhecido como Tarcísio Meira (São Paulo, 05 de outubro de 1935 – São Paulo, 12 de agosto de 2021), considerado um dos maiores atores e galãs de sua geração, marcou época com personagens fortes, no cinema, no teatro e na televisão.

Durante décadas eternizou a televisão com mocinhos e vilões que marcaram a teledramaturgia nacional e percorreu o Brasil inteiro com peças teatrais e eventos publicitários, principalmente em São Paulo, mais propriamente na região central da cidade, que, para ele, sempre foi a “Broodway brasileira”, tal a profusão de espaços culturais e a imensa quantidade de espetáculos exibidos nos teatros e cinemas do Centro de São Paulo.

Os cines Ipiranga, Marabá, Art Palácio, Marrocos, Olido, Metro formavam a lista de salas de exibição de alguns de seus filmes como Casinha Pequenina (1963), ao lado de Mazzaropi, Máscara da Traição, As Confissões de Frei Abóbora, Independência ou Morte, Missão: Matar, O Marginal, República dos Assassinos, Eu Te Amo e Não se Preocupe, Nada Vai Dar Certo!, A Idade da Terra, de Glauber Rocha, e Eu, de Walter Hugo Khouri.