Considerado um dos mais atuantes empresários do comércio na região central paulistana, Carlos Beutel mantém – desde 1992 – o Apfel Restaurante Vegetariano localizado à Rua Dom José de Barros, 99, esquina com a tradicional Rua Barão de Itapetininga no Centro Novo, coração histórico de São Paulo.
Filho de imigrantes poloneses que imigraram ao País pouco antes da 2ª. Guerra Mundial, Beutel informa que os legumes, verduras e frutas oferecidos nas refeições do Apfel são plantadas e colhidas em seu próprio sítio em Cotia, na região metropolitana da cidade. “Desta forma, adianta-nos, posso garantir que nossos produtos além de saborosos, ainda têm a energia verdadeira, pois são cultivados com muita atenção e carinho, trazendo à mesa as melhores opções vegetarianas”, conclui.
Um de seus pratos especialíssimos, dentre tantos outros, é a feijoada vegetariana, cuja receita exclusiva utiliza somente ingredientes leves e saudáveis, perfeita para quem não abre mão da alta performance durante a semana. E, importante frisar, tudo a vontade, como se fosse buffet, servido à mesa, pra não haver circulação de gente, cumprindo os protocolos de saúde implementados pelos órgãos de Saúde durante essa pandemia.
Mesmo localizado numa região de muita agitação na cidade, o restaurante pode ser considerado um oásis de bem estar, seja por seu ambiente agradável e tranquilo, como pela alegria e carisma de Carlos Beutel, que tornou-se sua marca registrada.
Porém, outro aspecto muito importante é a face ativista do empresário que luta, diariamente, em prol de uma cidade mais humana, segura e atraente para os paulistanos e turistas de outros estados e estrangeiros que querem desfrutar de tudo que a região oferece.
Interessante lembrar que antes de aventurar-se na carreira de empreendedor, Beutel foi office-boy e auxiliar em uma empresa de exportação, além corretor de imóveis. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, mas não chegou a militar na profissão.
Certa vez, conheceu o dono de dois restaurantes vegetarianos, um no Pacaembu e o outro em Pinheiros. Vendeu um imóvel que tinha na Penha, na Zona Leste de São Paulo, e um sítio, em Ibiúna, e com o dinheiro fez uma proposta para comprar o restaurante vegetariano do Pacaembu. “O nome do restaurante do Pacaembu também era Apfel. Tinha doze funcionários. Trabalhei muito. Peguei gosto pelo comércio. Deu certo”, conta ele.
Em mais um ponto de destaque, nos idos de setembro de 2005, Carlos Beutel teve a idéia de criar a Caminhada Noturna, que a princípio seria realizada durante o dia e por razões inexplicáveis, não aconteceu. Nesta época, um grupo de pessoas da comunidade da Rua Barão de Itapetininga e entorno, se reuniam – e ainda se reúnem – semanalmente, para debater sobre as problemáticas da localidade, as possíveis soluções, viabilidades e encaminhamentos político-administrativos.
Numa destas reuniões, Beutel comentou sua ideia de criar uma caminhada pelo Centro. Duas senhoras presentes – Carmen Gimenez, moradora da região e Nadir Khouri – antiga proprietária do Restaurante Arroz de Ouro e esposa do famoso cineasta Walter Hugo Khouri, perguntaram-lhe por que não fazia um passeio noturno pelo Centro, como já se fazia em Barcelona? A resposta de Carlos foi imediata: “Vocês me ajudam e também acompanham?”
Assim, com a ajuda de Angela Carroceli – grande liderança e moradora da região da Bela Vista – e com a presença da comunidade local, foi realizada a primeira edição da Caminhada Noturna, que transformou-se num dos ícones paulistanos, sendo que está sendo promovida atualmente através de live, devido a pandemia.
Serviço
Esquina com Rua Barão de Itapetininga
Fone: 3256.7909
